Outros vídeos

Os vídeos-documentos são pequenos flagrantes do cotidiano, realizados com câmeras digitais comuns, celulares ou qualquer equipamento de captura, desde que mantendo o oportunismo de capturar flagrantes (no caso específico, são eventos das quais fizemos parte).

Ano novo Tibetano em Três coroas (câmera DSC)


Cheganças - final dos trabalhos (câmera DSC)


Trabalho de apoio à pesquisa de pós-graduação em enfermagem no ICFUC

Produzido para as alunas Sabrina Torrano e Verene Veiga do Curso de Pós Graduação em Cardiologia do ICFUC de Porto Alegre, com fotos e voz de Sabrina Torrano, roteiro das duas alunas e edição, sonoplastia e arte de Nilo Dias Cabral em maio de 2009 (a data no vídeo está equivocada)

Vídeos mensagem
Experiências pessoais com os recusos de editores comuns e fotografias (algumas produzidas por mim, outras retiradas da web, sempre respeitando o direito de autoria)



O vídeo acima foi inspirado em um texto meu publicado no Jornal Vale do Sinos e no Diário de Canoas em 1994
Abaixo, o texto original







Minha criança
quer entender porque
nasce, cresce e se mantém
o ódio das guerras?
Por que judeus, negros, gordos,
especiais e gays precisam sofrer tanto?
O ódio de minha criança nasce, não cresce,
morre na infância.

Ela odeia, mas tão somente quando
alguém ou algo a contraria,
desfeito o motivo,
a raiva, que nela nasce ensandecida,
logo esmaece.

Ainda que lhe explique
as origens de qualquer ódio e,
conseqüentemente, das guerras,
minha criança as desentende.
Não há sócio-razões,
muito menos econômico-fatos
que a convençam.
Não bastaria esquecer tal insanidade,
causa de tantos holocaustos?
Sim é difícil esquecer a dor
de uma barbárie cometida sobre os nossos ascendentes,
mas pior não é mantê-la viva?

Este ódio criança
não mede distância
entre negros e brancos,
mal sabe distinguir
a diferença entre cristãos e islâmicos.
Acaso, as tantas religiões,
em suas tonicidades doutrinais,
não primam lá na essência,
o respeito, a confraternização e a aversão ao ódio?
Não estão nos versículos
dos livros santos do islamismo,
do cristianismo,
do budismo e de muitas tantas
religiões e crenças os princípios máximos da fraternidade?

Quisera, talvez não deva,
entender tanto ódio,
atentados e aberrações
chamadas tratados e acordos.
Quisera entender como
pode um homem ao outro odiar
só pela diferença (dos traços físicos ou dos hábitos).
Melhor mesmo não entender
para que possa manter ainda viva esta criança.

Os ódios, quem o conclui não é a criança,
nascem crescem e se mantêm
porque não há mais
entre adultos centelha de infância;
há, isto sim, recalques compartilhados e vertidos em sangue.





Calma


Idosos



Nuvens


OM